Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim? Ao invés de um ovo, dois ovos, três ovos, me traz esse amor que aos poucos aponta nesse horizonte de imensidão, tá bem? Coelhinho da Páscoa, mas que cor ele tem? Os ovos podem ser azul, amarelo, vermelho, tanto faz. Já o amor, que tenha um pouco do branco que naturalmente irá me remeter à paz; o verde que me dará sinal de esperança; o vermelho que me fará ter certeza da paixão; ou melhor, se puder me traz de todas as cores que faz lembrar o arco íris, e arco íris faz lembrar infância, felicidade e de querer encontrar o tesouro que na base dizem que afinca o bem mais precioso.
Ela é rica. Ele é pobre. Ela nasceu no início dos anos oitenta. Ele quase no final da década de noventa. Ela adora música, livros, poesia, teatro. Ele ainda anda de skate, usa roupas largas, coleciona gibi e passa horas em campeonatos de jogos online no computador. Ela já é formada, banca a própria banca, é fascinada por jantares, velas, aromatizantes e gosta de comprar coisas para a casa. Ele gosta mesmo do fast food, não liga que ainda vive de mesada, não sabe se vai prestar vestibular para cinema, psicologia ou biologia, e o quarto é uma verdadeira bagunça, não se encontra nada, nem ele mesmo.
E mesmo com tudo diferente, veio à mesma vontade de estar junto, assim como a do Eduardo e da Mônica, aquele casal tão diferente e tão real que o Renato Russo nos brindou em sua passagem aqui pela Terra. Aos poucos essa avassaladora vontade crescia exatamente como deveria ser. A idade já não importava mais. A classe social tão pouco. Os estilos diferentes até parece agora encaixar, e nada, absolutamente nada muda o que o destino reservou para os dois.
Quando estão a sós, parece que foram feitos como peças de quebra-cabeças. Os corpos se encaixam, os lábios se encaixam, a alma se encaixa. O desejo é tanto, a vontade é tamanha que não há quem possa dizer que não existem razões naquelas coisas feitas pelo coração. Aos poucos eles querem mais. Cada dia mais. Cada vez mais. Já planejam ter filhos. Querem um lugar perfeito para morar: ela diz que basta uma das janelas ter vista para o campo, ele já quer ter uma vista para o mar. As diferenças se tornam indiferentes. Tantos gostos individuais que juntos formam um casal coletivo. Cada um traz o que quiser e assim os dois irão se adequando. Esse é o barato da vida, da relação a dois seguindo em uma direção.
Num mundo cheio de separações, interrupções, traições, desejos, ainda existem razões para ainda querer se estar junto. Consertar o que me incomoda. Ajeitar o que te incomoda e seguimos em frente. O segredo não é segredo, basta fazer um pouco de boa vontade sem esforço que as coisas também saem sem forçar nada.
Seja como o Eduardo e a Mônica ou como tantos outros casais que por aí estão vivendo os dilemas da vida moderna, mas que ainda assim não dependem de signo, nem de lua, nem de alinhamento dos planetas para que juntos possam encontram mil maneiras e razões para seguir a voz do coração. Não espere aí que alguém faça alguma coisa por vocês, se querem, façam logo. Juntos serão sempre fortes. A hora é agora. Partiu ser feliz e mostrar que de oposto não temos absolutamente nada?
Ela é rica. Ele é pobre. Ela nasceu no início dos anos oitenta. Ele quase no final da década de noventa. Ela adora música, livros, poesia, teatro. Ele ainda anda de skate, usa roupas largas, coleciona gibi e passa horas em campeonatos de jogos online no computador. Ela já é formada, banca a própria banca, é fascinada por jantares, velas, aromatizantes e gosta de comprar coisas para a casa. Ele gosta mesmo do fast food, não liga que ainda vive de mesada, não sabe se vai prestar vestibular para cinema, psicologia ou biologia, e o quarto é uma verdadeira bagunça, não se encontra nada, nem ele mesmo.
E mesmo com tudo diferente, veio à mesma vontade de estar junto, assim como a do Eduardo e da Mônica, aquele casal tão diferente e tão real que o Renato Russo nos brindou em sua passagem aqui pela Terra. Aos poucos essa avassaladora vontade crescia exatamente como deveria ser. A idade já não importava mais. A classe social tão pouco. Os estilos diferentes até parece agora encaixar, e nada, absolutamente nada muda o que o destino reservou para os dois.
Quando estão a sós, parece que foram feitos como peças de quebra-cabeças. Os corpos se encaixam, os lábios se encaixam, a alma se encaixa. O desejo é tanto, a vontade é tamanha que não há quem possa dizer que não existem razões naquelas coisas feitas pelo coração. Aos poucos eles querem mais. Cada dia mais. Cada vez mais. Já planejam ter filhos. Querem um lugar perfeito para morar: ela diz que basta uma das janelas ter vista para o campo, ele já quer ter uma vista para o mar. As diferenças se tornam indiferentes. Tantos gostos individuais que juntos formam um casal coletivo. Cada um traz o que quiser e assim os dois irão se adequando. Esse é o barato da vida, da relação a dois seguindo em uma direção.
Num mundo cheio de separações, interrupções, traições, desejos, ainda existem razões para ainda querer se estar junto. Consertar o que me incomoda. Ajeitar o que te incomoda e seguimos em frente. O segredo não é segredo, basta fazer um pouco de boa vontade sem esforço que as coisas também saem sem forçar nada.
Seja como o Eduardo e a Mônica ou como tantos outros casais que por aí estão vivendo os dilemas da vida moderna, mas que ainda assim não dependem de signo, nem de lua, nem de alinhamento dos planetas para que juntos possam encontram mil maneiras e razões para seguir a voz do coração. Não espere aí que alguém faça alguma coisa por vocês, se querem, façam logo. Juntos serão sempre fortes. A hora é agora. Partiu ser feliz e mostrar que de oposto não temos absolutamente nada?


